A insegurança das ruas, que afugenta cidadãos em cidades do interior cearense e mesmo em Fortaleza, também assusta àqueles que combatem a criminalidade. Promotores de Justiça de três municípios, pelo menos, sofrem ameaças e intimidações pelo desempenho de suas atividades.
Os promotores de Santana do Acaraú, Chaval e Aiuaba são os últimos a se queixar de ameaças para a Associação Cearense do Ministério Público do Ceará (ACMP). O presidente da entidade, promotor Rinaldo Janja, afirma que procurou a procuradora-geral de Justiça, Socorro França, para solicitar mais segurança. O secretário de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), coronel Francisco Bezerra, foi comunicado sobre a necessidade.
Para Rinaldo Janja, as instalações das Comarcas são vulneráveis, sem controle de acesso, registro de entrada, câmeras de vigilância ou profissionais de seguranças. As intimidações, na maioria das vezes, partem de pessoas que se consideram prejudicadas em ações do Ministério Público. “A gente não sabe o que vem da cabeça daquela pessoa que se acha prejudicada com a atuação do ministério Público. A gente não desconsidera as ameaças", diz o promotor. “As ameaças, as intimidações não farão com que os colegas desistam da atuação em prol da sociedade, em prol da defesa do patrimônio público.”
Comissão de Segurança
O promotor Rinaldo Janja, apresentou, na última quinta-feira (25), um projeto de criação da Comissão Permanente de Segurança voltada a planejar a segurança dos Promotores e Procuradores de Justiça que sofrem ameaças de qualquer espécie. Segundo o presidente da ACMP, esta Comissão Permanente de Segurança buscará melhorias estruturais à sede da Procuradoria Geral de Justiça, às Promotorias de Justiça e aos Fóruns na área de segurança, por meio da identificação de pessoas, propondo a instalação de portas giratórias, barreiras com detectores de metais e, sobretudo, com a presença de policiais militares nestes locais
Fonte Ceará Agora
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