A Assembleia Legislativa realizou nesta quarta-feira (16/05), durante o segundo expediente, debate sobre os efeitos da seca no Ceará. Na oportunidade, o secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, apresentou o Plano Estadual de Convivência com os Efeitos da Estiagem. A iniciativa partiu do deputado Antonio Carlos (PT), líder do Governo na Casa.
O deputado Hermínio Resende (PSL), que abriu o evento, destacou a
contribuição que o secretário tem dado à agropecuária do Estado nesse
período de estiagem. Antonio Carlos disse que o assunto é relevante, uma
vez que é preocupante a situação no Interior, mas tranquilizou os
agricultores afirmando que ações vêm sendo feitas por parte do Governo
para minimizar os danos. O parlamentar propôs a criação de uma
subcomissão de acompanhamento do Comitê Integrado de Combate à Seca, bem
como das ações de combate a seca no Ceara.
Nelson Martins reforçou a gravidade dos efeitos da seca no Interior. Segundo ele, a média pluviométrica caiu pela metade este ano causando uma perda significativa na produção. Produtos como o milho e o feijão, por exemplo, tiveram perdas de 60% e 50% na produção, respectivamente, até abril. No mês de maio, já houve uma redução da perda em alguns municípios litorâneos.
Ao citar dados do Índice Municipal de Alerta, calculado pelo IPECE, o secretário revelou que até abril, o Ceará já possuía 30 municípios em situação de alta vulnerabilidade e 104 que poderiam decretar estado de emergência. Dos 184 municípios cearenses, apenas 25 estão em baixa vulnerabilidade, como os do litoral.
Nelson Martins disse que com a quadra invernosa deste ano, “temos apenas 70% da nossa capacidade hídrica de armazenamento”. O secretário informou que várias ações estão sendo feitas por parte do Comitê, que se reúne todas as segundas-feiras. “Existem vários projetos estruturantes em execução no Estado, entre os quais os de construção de cisternas de placas e de polietileno, bem como de sistema de abastecimento d’água”, pontuou.
Entre as ações emergenciais para minimizar os danos nas lavouras e a situação de pobreza no campo, Nelson comunicou que o Estado espera antecipar o pagamento do Programa Garantia Safra, que seria liberado apenas no mês de julho, mas que devido a necessidade dos agricultores poderá ser pago agora em maio, dependendo da situação dos municípios. De acordo com ele, são 240 mil agricultores aptos a receber a ajuda no Ceará.
Outra ação foi a de beneficiar agricultores cearenses em municípios que decretaram situação de emergência por conta da seca, com o crédito emergencial de R$ 1 bilhão disponibilizado pelo Banco do Nordeste do Brasil. O crédito, de iniciativa do Governo Federal, disponibiliza juros de 1% ao ano para pequenos agricultores com saque de até R$ 12 mil e três anos para começar a pagar.
Fonte: Agência de Notícias da Assembleia
Nelson Martins reforçou a gravidade dos efeitos da seca no Interior. Segundo ele, a média pluviométrica caiu pela metade este ano causando uma perda significativa na produção. Produtos como o milho e o feijão, por exemplo, tiveram perdas de 60% e 50% na produção, respectivamente, até abril. No mês de maio, já houve uma redução da perda em alguns municípios litorâneos.
Ao citar dados do Índice Municipal de Alerta, calculado pelo IPECE, o secretário revelou que até abril, o Ceará já possuía 30 municípios em situação de alta vulnerabilidade e 104 que poderiam decretar estado de emergência. Dos 184 municípios cearenses, apenas 25 estão em baixa vulnerabilidade, como os do litoral.
Nelson Martins disse que com a quadra invernosa deste ano, “temos apenas 70% da nossa capacidade hídrica de armazenamento”. O secretário informou que várias ações estão sendo feitas por parte do Comitê, que se reúne todas as segundas-feiras. “Existem vários projetos estruturantes em execução no Estado, entre os quais os de construção de cisternas de placas e de polietileno, bem como de sistema de abastecimento d’água”, pontuou.
Entre as ações emergenciais para minimizar os danos nas lavouras e a situação de pobreza no campo, Nelson comunicou que o Estado espera antecipar o pagamento do Programa Garantia Safra, que seria liberado apenas no mês de julho, mas que devido a necessidade dos agricultores poderá ser pago agora em maio, dependendo da situação dos municípios. De acordo com ele, são 240 mil agricultores aptos a receber a ajuda no Ceará.
Outra ação foi a de beneficiar agricultores cearenses em municípios que decretaram situação de emergência por conta da seca, com o crédito emergencial de R$ 1 bilhão disponibilizado pelo Banco do Nordeste do Brasil. O crédito, de iniciativa do Governo Federal, disponibiliza juros de 1% ao ano para pequenos agricultores com saque de até R$ 12 mil e três anos para começar a pagar.
Fonte: Agência de Notícias da Assembleia
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