domingo, 19 de junho de 2011

Empresa de telefonia anuncia investimentos após proibição de comércio no Ceará

 

 


Conforme determinação da justiça do Ceará, sexta-feira (17) foi o último dia para os comércios venderem chips da operadora de celulares TIM. A decisão foi uma resposta a uma ação movida pela OAB do estado questionando a precariedade na prestação de serviços. Apesar de negar relação entre os fatos, a TIM anunciou investimentos para atender a “demanda reprimida de voz”.
Em abril deste ano, a TIM foi a empresa celular com mais reclamações registradas na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), relacionadas à falta de qualidade na prestação do serviço. A empresa não admite que as medidas adotadas sejam por conta disso, mas anunciou investimentos de R$ 1 bilhão em sua rede de acesso, fechando contratos de três anos com a Ericsson, a Huawei e a Nokia Siemens Networks.
O diretor da rede TIM Brasil, Marco Di Costanzo, disse à Agência Estado que “inda existe demanda reprimida de voz”, e que os novos contratos têm como objetivo melhorar o serviço de voz. Para isso, serão substituídos 8,3 mil estações radiobase (equipamentos que vão na antena da rede de celular), o que equivale a 75% da rede atual de segunda geração (2G). Além disso, serão instaladas 1,8 mil novas estações.
Além da proibição da venda de chips e de novas linhas no Ceará, no Rio Grande do Norte, a TIM também teve de suspender as vendas por 48 horas depois que as reclamações foram parar na justiça. De acordo com o diretor, “no Nordeste, o problema é menos na rede de acesso e mais na de transporte”. A dificuldade seria em conseguir os links de fibras ópticas que conectam as antenas.

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