terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ely Aguiar volta a denunciar falta de segurança no Estado

Dep. Ely Aguiar (PSDC)

O deputado Ely Aguiar (PSDC) voltou a destacar, em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa desta terça-feira (07/02), a falta de segurança no Estado do Ceará. Segundo o deputado, tanto no Interior como na Capital têm ocorrido grandes assaltos. “Só na madrugada de ontem, 18 homens armados invadiram a cidade de Madalena, assaltaram a agência do Banco do Brasil e fizeram reféns. A quadrilha estava armada com fuzis e explosivos”, pontuou.

Conforme Ely, assaltos da mesma natureza aconteceram ainda em cidades como Hidrolândia, Horizonte, Novo Oriente, Caridade, Solonópole e Apuiarés. “No ano passado, foram 33 ações somente no interior do Estado”, assinalou. “Os bandidos já sabem da vulnerabilidade desses municípios e chegam a toda hora, praticando crimes”, comentou.

O parlamentar afirmou ainda que prédios públicos, como o da Emlurb, da Secretaria da Saúde do Estado e do Hemoce, também foram invadidos por assaltantes. “Enquanto isso, o Congresso Nacional fica discutindo a reforma política. Não é isso que a população quer. Todos querem mais segurança. Vivemos numa situação de pavor”, disse.

Ele informou que apresentou projeto de indicação para que seja criado o Batalhão de Divisas. “Seria uma forma de reduzir essas ações. Ontem (06/02), fizeram uma blitz na CE próximo a Novo Oriente e descobriram que o carro utilizado no assalto naquela cidade era da Paraíba. Ou seja, o carro entrou no Estado e com os bandidos”, criticou.

Ely lembrou que apresentou projeto de lei propondo que as armas utilizadas em assaltos fossem inutilizadas. “Mas a Assembleia considerou o projeto inconstitucional. Estou até querendo encaminhá-lo pelo deputado federal Domingos Neto (PSB-CE), para que ele passe a vigorar em âmbito nacional. Hoje, os bandidos entram nos fóruns para subtrair o armamento, incendiar os processos e levar drogas que ficam nesses locais”, comentou.

Ely Aguiar disse que o Governo do Estado “criou um grande programa de segurança comunitária, que é o Ronda do Quarteirão”. Porém, de acordo com o parlamentar, “a polícia do Ronda não é investigativa e nem serve para enfrentar o crime organizado”. Para ele, “se houver vontade política e determinação, a segurança passará a funcionar”. 

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