terça-feira, 12 de junho de 2012

Ceará incentiva produção de energia limpa

 O Ceará é conhecido como a Terra da Luz. Mas também pode ser  considerado a terra dos ventos e das marés quando o quesito é o uso de  fontes alternativas de energia. O Estado tem usinas eólicas, solar  e das marés que, somadas, produzem atualmente em torno de 524 MW (Mega Watts) de energia limpa. Este número será dobrado já neste ano, quando  542 MW do leilão de energia eólica realizado em 2009 estiverem  implementados, fechando o ano em mais de 1060 MW , representando mais  de 66% de toda a energia consumida no Ceará atualmente, em torno de 1600 MW.
 Boa parte desta fonte renovável vem da energia eólica. Foram  investidos cerca de R$ 2 bilhões para implantar os 17 parques em solo  cearense que geram 518,9 MW, colocando o Ceará em primeiro no ranking  em potência instalada oriunda da energia dos ventos. O Estado é líder  neste mercado, com 35% da potência nacional, segundo dados da  Associação Brasileita de Energia Eólica (ABEEolica).
 A Usina Fotovoltaica de Tauá, inaugurada no ano passado, gera   atualmente 1 MW de energia mas possui potencial para chegar a 50 MW e  representa o início desta nova fonte que o Ceará possui, com  incidência dos raios superior à média nacional. Para incentivar o uso  desta fonte alternativa o Ceará lançou no ano passado o Atlas  Solarimétrico, com dados produzidos pela Fundação Cearense de  Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
 O Ceará também é pioneiro na produção de energia das marés. No Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, funciona uma usina com força das  ondas. O protótipo, apesar de gerar pouca energia, 100 KW (o suficiente para o consumo de 60 famílias) é o primeiro da América  Latina. O Estado do Ceará cedeu o espaço para a pesquisa que poderá  representar novos investimentos e mais geração de energia limpa no  futuro.
 A usina de ondas será apresentada oficialmente durante a Rio + 20.  A  energia produzida pela movimentação de boias flutuadoras gera energia,  que aciona bombas, gerando a energia acumulada em baterias. A  constância das marés existente no Estado propicia um aproveitamento  melhor do que a implantação de equipamento semelhante em locais com  ondas mais altas, porém mais inconstantes.
 Saiba mais
- A energia gerada pela energia das marés será consumida no próprio porto;
- A expectativa é chegar ao ano de 2014 com mais de 1200 MW de energia oriunda de fontes renováveis;
- Ao contrário do que se pensa a energia produzida em um estado não é,  necessariamente, consumida no mesmo. Indústrias e empresas compram   esta energia em leilões;
- O estoque de energia é gerenciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


Fonte:Assessoria de Comunicação da Seinfra

Nenhum comentário:

Postar um comentário