O coronel Teixeira está com seus dias contados na CBF. Até seus comparsas mais próximos já o tratam como presunto. Usando um jargão de bandido, só estão esperando a melhor hora para desovar o sujeito.
Na maior traíragem, o secretario-geral da Fifa, Jèrôme Valcke, ofereceu a cabeça de seu "amigo pessoal" à presidente Dilma. Assim mesmo, de bandeja. Disse que o governo poderia indicar um nome de confiança para comandar o Comitê Organizador Local da Copa. Que amigão, heim? Até ele percebeu que o parceiro é chave de cadeia.
Essa conversa foi noticiada pela revista Veja. Merece credibilidade. Em se tratando de mau caratismo, é uma publicação muito bem relacionada.
Não bastasse a franca decadência política, o coronel Teixeira está tendo problemas com a Receita Federal. Realmente, deve ser muito difícil explicar como sonegar impostos durante anos. Com certeza, ele não declarou os US$ 9,5 milhões que engarfou de suborno da empresa de marketing esportivo ISL, conforme denúncia do jornalista inglês Andrew Jennings, da BBC.
Em depoimento à Policia Federal, Teixeirão declarou receber mensalmente como presidente da CBF e do Comitê R$ 100 mil e R$ 50 mil, respectivamente. Dinheirão, se fosse uma pessoa honesta. Mas muito pouco para justificar a fortuna que acumulou em seus anos à frente da máfia do futebol brasileiro.
Mesmo diante de tanta desgraça, não consigo ter dó do coronel. O cara é do mal. Não por acaso, ninguém quer ser seu amigo.
Fonte: R7.com
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