sexta-feira, 17 de junho de 2011

Prefeitos discutem PAC II




Municípios com menos de 50 mil habitantes já preparam projetos para o PAC II. Audiência em vídeo esclareceu dúvidas
Fortaleza
Prefeitos e gestores municipais de todo o Brasil participaram, ontem, de uma videoconferência com os ministros Miriam Belchior (do Planejamento), Mário Negromonte (das Cidades) e Alexandre Padilha (da Saúde), para esclarecimentos sobre o processo de participação no Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC) do Saneamento para os Municípios com menos de 50 mil habitantes, que representa 90% das cidades brasileiras. No Ceará, cerca de 50 pessoas, entre representantes municipais, gestores, prefeitos e técnicos de escritórios de elaboração de projetos compareceram ao Banco do Brasil da Avenida Barão do Rio Branco, na Capital.

Os Municípios têm até o dia 15 de julho para apresentar a carta-convite pleiteando financiamentos na área de saneamento. No total, R$ 5 bilhões serão destinados às obras de água, esgotamento sanitário e elaboração de projetos, sendo R$ 4 bilhões oriundos da Funasa e o restante, R$ 1 bi, do Ministério das Cidades.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os Estados do Nordeste, o Ceará está atrás apenas de Bahia e Sergipe em número de Municípios com abastecimento de água por meio de redes de distribuição - 77,22% dos domicílios. Nesses casos a água é fornecida pela Cagece ou por autarquias municipais. Em 9,35% dos domicílios cearenses, a água é obtida por meio de poços artesianos ou de nascentes. E há uma situação pior: 13,43% das residências só recebem água se for com ajuda de carro-pipa, cisterna, ou percorrendo quilômetros para conseguir o recurso hídrico, muitas vezes impróprio para consumo.

O Nordeste é a região em pior situação no serviço de esgotamento sanitário: 7,81% dos domicílios não possuem banheiro ou ao menos vaso sanitário. No País esse número é de 2,64%. No Ceará, o triplo da média nacional: 7,24%, que representa 171.277 domicílios sem banheiro ou vaso sanitário.



fonte Diário do Nordeste

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