quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Deputado Lucílvio Girão destaca aumento dos casos de AVC no Ceará

Dep. Lucilvio Girão (PMDB)
O deputado Lucilvio Girão (PMDB) chamou atenção para o aumento do número de casos de AVC no Brasil, e particularmente no Ceará, durante pronunciamento na sessão plenária desta quinta-feira (15/09). Segundo ele, o AVC é a principal causa de morte no País e leva cerca de 2.700 pacientes por ano ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Lucílvio Girão defendeu a necessidade de melhorar o atendimento médico a estas pessoas e ressaltou que quanto antes e mais adequada for a prestação médica menores serão as sequelas do AVC.

Outra preocupação do parlamentar é a deficiência no serviço primário de saúde nos municípios. De acordo com Lucílvio Girão, para não perder a verba do Ministério da Saúde após 90 dias sem médico no Programa de Saúde da Família (PSF), alguns prefeitos remanejam equipes dos distritos cobertos, prejudicando a continuidade da assistência primária.

Segundo Lucílvio Girão, faltam também medicamentos básicos nos postos de saúde dos municípios. Esses remédios, ressaltou o deputado, evitariam complicações advindas do diabetes e do alto colesterol, por exemplo, na população do Interior. “Daí ocorre o pico de hipertensão, o AVC hemorrágico e o cidadão corre para o Hospital Geral”, disse.

O parlamentar defendeu que o Governo Federal defina, com a regulamentação da Emenda 29 em discussão no Congresso Nacional, uma nova fonte de recursos para custear a saúde pública brasileira.

Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) reforçou a necessidade de prevenção dos casos de AVC, incluindo orientações para uma alimentação saudável nas diversas faixas etárias.

A deputada Mirian Sobreira (PSB) defendeu reforço nas equipes do PSF. “Falta o município investir no ser humano, na saúde primária. É preciso também fiscalizar o dinheiro da saúde”, cobrou.

Para Leonardo Pinheiro (PR), os médicos recém-formados precisam ser estimulados a atuar na saúde básica, nos PSFs. “É preciso concurso para segurar estes profissionais nos municípios e a valorização no currículo daqueles que ficam na atenção básica”, comentou.

Heitor Férrer (PDT) reforçou que as sequelas da hipertensão arterial não existiriam se o paciente tomasse o medicamento adequado e fosse bem atendido na rede de saúde. “Morrer de AVC hoje no Brasil é a prova patente da desassistência, da falta de prevenção, que seria o sucesso para o tratamento da doença”, afirmou.

Moésio Loiola (PSDB) comentou que muitas cidades ainda não dispõem de profissionais e equipamentos suficientes para o atendimento das causas do AVC, mas que alguns prefeitos cearenses vêm se esforçando para melhorar a assistência básica.

Fonte:Agência de Notícias da Assembleia Legislativa

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