Famílias se alimentando mais e melhor, crianças com melhor peso ao nascer, mais altas e vacinadas. Esses foram alguns dos impactos na saúde da população que recebe o Bolsa Família, apresentados no estudo Saúde Brasil do Ministério da Saúde. O programa ajudou na redução de 10 pontos porcentuais no número de pessoas que diziam ter falta de comida em casa em algum momento da vida. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que esses impactos ocorrem porque só continua a receber o auxilio a família que comprova estar cuidando de sua saúde:
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
"Há impactos diretos quando a gente diminui a pobreza e impactos também indiretos porque as condicionalidades dos programas também ajudam a que as pessoas também procurem serviços de saúde e tenham acesso aos programas do Sistema Único de Saúde. E isso foi avaliado a cobertura vacinal, então demonstram que é um incentivo que estimula as famílias para as crianças vacinar, nós observamos a redução das crianças que nascem com baixo peso, porque também é um dos condicionantes que as mulheres que estão grávidas vão até fazer o pré-natal."
A auxiliar de serviços gerais, Antônia Martins, mãe de dois filhos, conta que se não fosse pelo incremento do programa, não conseguiria oferecer uma boa alimentação para as crianças. A auxiliar de serviços gerais, Antônia Martinsb explica que"Às vezes acaba o pagamento e aí vem, o Bolsa Família e dá para ir ao mercado, dá para comprar uma alimentação mais saudável, uma verdura, uma fruta, se alimentam bem porque graças a Deus, agora eu tenho condições."
O impacto acontece também na altura dos pequenos. Crianças com idade entre três e cinco anos que fazem parte do Bolsa-Família apresentam 41% a mais de chance de alcançarem a altura adequada para a idade. Para saber mais sobre o estudo acesse www.saude.gov.br
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