Profissionais são considerados como fundamentais para inibir e
combater doenças transmitidas por animais NATERCIA ROCHA
A partir de agora, qualquer Município brasileiro poderá contar com o médico veterinário entre os profissionais que formam os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasfs). A portaria que autoriza a inclusão do veterinário no Nasf foi publicada no dia 24 de outubro passado, no Diário Oficial da União, pelo Ministério da Saúde. A medida foi celebrada pelos profissionais cearenses, que acreditam que, não apenas se amplia o mercado de trabalho, como a contribuição maior se dá no sentido de combater as zoonoses e a melhoria da qualidade da saúde em geral de todos os segmentos sociais.
Impacto
Para o diretor do curso de Medicina Universitária, mantida pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Célio Pires, a inclusão terá um impacto positivo, especialmente, na zona rural, especialmente no trato que se dá à agricultura familiar. De acordo com o professor, há anos se lutava pela inclusão do médico veterinário no programa, por entender que também se estava discutindo a saúde pública.
"Desse modo, estamos fechando todo um círculo, que tem importância nos perímetros urbanos, mas principalmente no campo, onde os animais não tratados podem transmitir doenças", disse. Também garante não haver problema de escassez de profissionais para atender à demanda dos quadros do Programa. Além da Uece, lembra que há mais duas faculdades particulares que formam profissionais nessa área.
No caso da Uece, destaca o fato de ser uma universidade com 47 anos de existência e possuidora de um dos melhores cursos de pós-graduação do País. A professora da Uece, Marilac Alencar, também entende que o benefício maior é para a saúde pública. Lembrou que o profissional assegura o controle para a zoonose (doença transmitida ao homem pelo animal). "Quando um veterinário entra em uma casa, ele observa a possibilidade de vetores, a necessidade de tratamento para animais doentes e até a possibilidade de esterilização", afirmou a professora. Todavia, entende que a curto prazo é provável que haja dificuldades para novas contratações. Explica que é possível que algumas Prefeituras aleguem falta de recursos para realização de concurso públicos, deixando as equipes incompletas no interior.
Para os veterinários, trata-se de uma vitória da classe e do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) junto ao Governo Federal em diversas esferas. "Com essa nova determinação, qualquer Secretario de Saúde Municipal poderá incluir o médico veterinário em seus quadros de atuação para a saúde da família", comemora o presidente do CFMV, Benedito Fortes .
Impacto
Para o diretor do curso de Medicina Universitária, mantida pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), Célio Pires, a inclusão terá um impacto positivo, especialmente, na zona rural, especialmente no trato que se dá à agricultura familiar. De acordo com o professor, há anos se lutava pela inclusão do médico veterinário no programa, por entender que também se estava discutindo a saúde pública.
"Desse modo, estamos fechando todo um círculo, que tem importância nos perímetros urbanos, mas principalmente no campo, onde os animais não tratados podem transmitir doenças", disse. Também garante não haver problema de escassez de profissionais para atender à demanda dos quadros do Programa. Além da Uece, lembra que há mais duas faculdades particulares que formam profissionais nessa área.
No caso da Uece, destaca o fato de ser uma universidade com 47 anos de existência e possuidora de um dos melhores cursos de pós-graduação do País. A professora da Uece, Marilac Alencar, também entende que o benefício maior é para a saúde pública. Lembrou que o profissional assegura o controle para a zoonose (doença transmitida ao homem pelo animal). "Quando um veterinário entra em uma casa, ele observa a possibilidade de vetores, a necessidade de tratamento para animais doentes e até a possibilidade de esterilização", afirmou a professora. Todavia, entende que a curto prazo é provável que haja dificuldades para novas contratações. Explica que é possível que algumas Prefeituras aleguem falta de recursos para realização de concurso públicos, deixando as equipes incompletas no interior.
Para os veterinários, trata-se de uma vitória da classe e do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) junto ao Governo Federal em diversas esferas. "Com essa nova determinação, qualquer Secretario de Saúde Municipal poderá incluir o médico veterinário em seus quadros de atuação para a saúde da família", comemora o presidente do CFMV, Benedito Fortes .
Fonte: Diário do Nordeste
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