O Bahia fez da partida de despedida de Pituaçu em 2011 uma grande festa. Diante de 36.024 torcedores, os jogadores do Tricolor entraram em campo com a logomarca da Arena Fonte Nova estampada na camisa, em vez do símbolo da construtora que patrocina o clube. Tratava-se de uma homenagem aos trabalhadores da construção do novo estádio, que em breve será a casa do time baiano. Na arquibancada, não faltaram provocações ao maior rival, Vitória, que não conseguiu o acesso à Primeira Divisão. Milhares de pequenos aviões de papel foram atirados ao campo, em alusão a uma campanha da torcida do Rubro-Negro baiano, que dizia que a equipe voltaria para a Série A “de avião”.
Do outro lado, o Ceará mostrou ainda na escalação que estava disposto a partir para cima desde os primeiros minutos. O técnico Dimas Filgueiras escalou o Vozão com três atacantes: Marcelo Nicácio, Osvaldo e Felipe Azevedo. A goleada do Cruzeiro sobre o Atlético-MG, aliada à iniciativa do Bahia, que começou na frente, desestabilizaram a equipe. Mas, apesar de nervoso dentro de campo, o Ceará não desistiu e deu trabalho ao Tricolor baiano até o último minuto.
Com o resultado de Pituaçu e o triunfo da Raposa sobre o Galo, o Bahia garantiu vaga na Sul-Americana, depois de 22 anos sem disputar uma competição continental. Já o Vozão, que lutou com dignidade, foi rebaixado para a Segunda Divisão.
Fonte:G1ce
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