segunda-feira, 5 de março de 2012

Ministério Público investiga uso de verbas públicas por prefeitos


O Ministério Público investiga prefeitos de quatro estados do país que teriam desviado dinheiro público. São casos que poderiam ser vistos como simples folclore, se não fossem tão graves.
As irregularidades dos prefeitos foram analisadas pelo economista Marcos Fernandes, da Fundação Getúlio Vargas, a partir de dados da Controladoria-Geral da União. “Em média, 33% dos municípios, independentemente da região ou estado, apresentam algum tipo de irregularidade no uso das verbas”, aponta o especialista.
Entre os exemplos está o de um prefeito teria construído uma pista de aviões em uma propriedade particular usando dinheiro público. Dois promotores de Justiça filmaram tudo e ficam indignados. “Cidadão precisando de recurso para necessidade básica. Isso aqui é um absurdo”, comenta um deles.
O flagrante, de setembro passado, é em uma fazenda de Torixoréu, em Mato Grosso, que tem quatro mil habitantes e uma renda familiar média de R$ 513 por mês.
Na propriedade particular, observamos dois caminhões da prefeitura. No local, os funcionários do município constroem uma pista para aviões. São 1,3 mil metros, segundo o Ministério Público. É quase o mesmo comprimento da pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, um dos mais importantes do país. “A prefeitura fazendo aeroporto para um fazendeiro. Não existe esse negócio de você fazer serviço para particular”, declara o promotor.
As máquinas foram emprestadas pelo governo do estado com uma finalidade: manutenção de estradas. E o prefeito não poderia ceder o equipamento a terceiros. “Ele usou do bem público para fins particulares, o que é terminantemente vedado pela lei”, afirma o promotor de justiça Mauro Poderoso.
Nem o fazendeiro Valmir Pereira, nem o prefeito Maximo Rodrigues dos Santos, conhecido como Maximo Barriga, quiseram gravar entrevista. O prefeito disse, em nota, que "houve uma parceria". O município construiria a pista de pouso, e o fazendeiro, que também é empresário, recuperaria estradas e máquinas da prefeitura.
Suspeita de compra de gado Carmolândia, no Tocantins, tem 2,3 mil habitantes. Ano passado, o prefeito afastado João Holanda Leite, conhecido como Bogó, ficou um mês preso e, agora, aguarda o julgamento em liberdade, mas fora do cargo. Segundo a Procuradoria-Geral de Justiça, o político usou o dinheiro da prefeitura até para comprar gado para a fazenda dele.
"A gente faz as coisas tentando acertar. Não é que a gente erra porque quer errar", afirmou Leite. "Eu não desviei dinheiro. Tenho a consciência limpa que eu não fiz isso."
Fonte: PortalG1.com
O Blog diz!!!!   esse sim é o compromisso que nossos politicos defendem primeiro os deles  e esquecem o interesse da população ainda bem que fatos dessa natureza só acontecem  lá para as bandas do sul pois se acontecesse por cá em  ..... !!!!!!!!!!

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