Moradores do distrito de Flecheiras e arredores realizam protestos diários contrários à instalação das eólicas nas dunas que além de comporem a paisagem são ferramenta da economia no turismo neste Município do Litoral Oeste. É o SOS Dunas, realizado por associações comunitárias e empresários do ramo turístico. O "grito" é repercutido nas redes sociais na Internet e já chamou a atenção de agências de notícias na Europa. A destruição de uma duna e o aterramento de uma lagoa que é berço de aves migratórias chamaram a atenção da Justiça do Ceará, que em janeiro deste ano embargou a obra e suspendeu a licença ambiental concedida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). A empresa Tractebel, responsável pela construção do Parque Eólico Trairi, justifica que está amparada em todos os procedimentos legais de licenciamento. A Semace reconhece que a obra está em Área de Preservação Permanente, mas mesmo assim justifica que há dispositivos legais para o licenciamento.
"Queremos deixar claro que nós não somos contrários à energia eólica, sabemos que é uma energia limpa e bem vinda. O que somos contra é a forma como a usina eólica está sendo instalada, degradando o meio ambiente, afetando o ecossistema e prejudicando os trabalhadores do turismo local", afirma Gláucia Sena, líder comunitária.
Desde o ano passado, mas principalmente nos últimos meses, moradores de Flecheiras, Guajirú, Mundaú e outras zonas litorâneas que vivem do turismo se mobilizam contra a instalação da eólica nas dunas.Três associações de moradores, ambientalistas, empresários do turismo, Ministério Público do Estado e a Justiça da Comarca de Trairi são contra o local de construção do parque eólico.Por meio da sua Procuradoria Jurídica, a Semace reconhece que o projeto eólico causa intervenções nas dunas, mas justifica o licenciamento para o mesmo por considerar a obra de "utilidade pública", conforme permite a resolução do Conama.
"Ressalte-se que o conceito de preservação não está dissociado da ideia de desenvolvimento sustentável", afirma, em nota, a Procuradoria. Geógrafo e com duas décadas de estudos socioambientais em áreas costeiras do Ceará, o professor Jeovah Meireles, da UFC, aponta como criminosas as intervenções realizadas em áreas de preservação permanente no Ceará.
"Queremos deixar claro que nós não somos contrários à energia eólica, sabemos que é uma energia limpa e bem vinda. O que somos contra é a forma como a usina eólica está sendo instalada, degradando o meio ambiente, afetando o ecossistema e prejudicando os trabalhadores do turismo local", afirma Gláucia Sena, líder comunitária.
Desde o ano passado, mas principalmente nos últimos meses, moradores de Flecheiras, Guajirú, Mundaú e outras zonas litorâneas que vivem do turismo se mobilizam contra a instalação da eólica nas dunas.Três associações de moradores, ambientalistas, empresários do turismo, Ministério Público do Estado e a Justiça da Comarca de Trairi são contra o local de construção do parque eólico.Por meio da sua Procuradoria Jurídica, a Semace reconhece que o projeto eólico causa intervenções nas dunas, mas justifica o licenciamento para o mesmo por considerar a obra de "utilidade pública", conforme permite a resolução do Conama.
"Ressalte-se que o conceito de preservação não está dissociado da ideia de desenvolvimento sustentável", afirma, em nota, a Procuradoria. Geógrafo e com duas décadas de estudos socioambientais em áreas costeiras do Ceará, o professor Jeovah Meireles, da UFC, aponta como criminosas as intervenções realizadas em áreas de preservação permanente no Ceará.
Fonte:Portal Diário do Nordeste Online
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