A juíza federal Débora Aguiar da Silva Santos e o procurador da República, Marcelo Mesquita Monte, ouviram, na manhã desta segunda-feira (5) em Fortaleza, um dos réus do caso do “dólares da cueca”, ocorrido em 2005, Kennedy Moura Ramos. O ex-assessor especial da presidência do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foi denunciado pelo Ministério Público Federal por crime de improbidade administrativa. O processo tramita em segredo de justiça na 10ª Vara Federal no Ceará.
Em 8 de julho de 2005, José Alberto Pereira da Silva, ex-assessor parlamentar do então deputado estadual José Nobre Guimarães (PT), foi preso no aeroporto de São Paulo, tentando embarcar para Fortaleza, com uma mala contendo R$ 209 mil e U$ 100 mil em um saco plástico preso na cueca. O Ministério Público Federal concluiu que o dinheiro transportado era propina proveniente de um contrato de financiamento em investigação, de R$ 300 milhões, fechado entre o Banco do Nordeste e o consórcio Alusa/STN (Sistema de Transmissão do Nordeste).
Os procuradores federais Márcio Andrade Torres e Alexandre Meireles Marques denunciaram, por suposta improbidade administrativa, dirigentes da instituição. O Ministério Público também denunciou o ex-assessor especial da presidência do BNB Kennedy Moura Ramos, o deputado José Nobre Guimarães, o ex-assessor parlamentar do político José Alberto e a mulher dele.
Depoimentos
De acordo com a Justiça Federal, os interrogatórios serão retomados na quarta-feira (7), quando serão ouvidas testemunhas indicadas pelos réus do caso. Ainda com base no termo de audiência desta segunda-feira (5), o MPF desistiu de depoimentos dos réus Roberto Smith, Claudio Vasconcelos Frota, Luiz Ethewaldo de Albuquerque Guimarães,Victor Samuel Cavalcante da Ponte, Sistema de Transmissão do Nordeste, CompanhiasTécnica de Energia Elétrica (Alusa) e Enphase Projetos de Investimentos e Consultoria.
Fonte:PortalG1,com
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