A última aquisição de bolsas coletoras vai garantir, até o segundo
semestre, o atendimento a 1.200 ostomizados assistidos pela Secretaria
da Saúde do Estado. A compra de 70.400 bolsas coletoras, no valor de R$ 1
milhão será feita em duas etapas. Já foi inciada a distribuição do
primeiro lote de 30.450 bolsas coletoras a ostomizados de todos os
municípios do Ceará, com exceção de Fortaleza, que realiza distribuição
própria.
No processo de distribuição, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) recebe
as bolsas coletoras e acessórios e os repassa à Associação dos
Ostomizados, onde profissional da Secretaria da Saúde realiza o controle
e autoriza a entrega a ostomizados de todos os municípios do Estado. A
entrega das bolsas também é feita em municípios do interior do Estado.
Os pacientes ostomizados utilizam entre 10 e 15 bolsas coletoras por
mês.
A pessoa ostomizada é aquela que precisou passar por uma intervenção
cirúrgica para fazer no corpo uma abertura ou caminho alternativo de
comunicação com o meio exterior, para a saída dejetos, assim como
auxiliar na respiração ou na alimentação. Essa abertura chama-se estoma.
Ostomia é o nome da cirurgia que cria um orifício (estoma ou ostoma),
no abdômen ou na traquéia, permitindo comunicação com o exterior. São
elas: colostomia (comunicação do intestino grosso com o exterior);
ileostomia (comunicação do intestino delgado com o exterior); urostomia
(cria um trajeto alternativo para a saída da urina); gastrostomia
(comunicação do estômago com o meio exterior); traqueostomia
(comunicação da traquéia com o exterior).
As ostomias convencionais, ou seja, aquelas que são colocadas na parede
abdominal sem nenhum recurso cirúrgico para controle da incontinência,
se complementam com o uso de bolsas coletoras. Essas bolsas são
coletores de plástico com placas feitas de cola especial, geralmente
resina sintética, para serem fixadas à pele.
Fonte: Portal de Noticias da SESA
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