sexta-feira, 11 de maio de 2012

Hospital César Cals inicia coleta de células-tronco


Com cerca de 450 partos todo mês, o Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), da rede estadual de saúde e referência terciária em ginecologia e obstetrícia, passa agora a realizar a coleta de cordão umbilical para o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP) da rede pública do Ceará. O primeiro procedimento será realizado na segunda-feira (14), pela manhã.

O processo tem início com a captação de gestantes nos postos de saúde. Para o perfil indicado, a gestante deve ter passado por pelo menos duas consultas comprovadas de pré-natal, estar com idade gestacional a partir de 36 semanas e ter 18 anos de idade ou mais.

De acordo com Natércia Bruno, enfermeira responsável pela coleta no HGCC, a gestante passa por uma entrevista inicial que aborda temas como problemas de saúde e os resultados das consultas de pré-natal. Na conversa, a enfermeira apresenta todas as informações sobre o procedimento e responde aos questionamentos e dúvidas da mãe. Caso a gestante concorde e aceite ser doadora, ela assina o termo de consentimento livre e esclarecido, autorizando a coleta de sangue do cordão umbilical.

O procedimento é realizado ainda na sala de parto e consiste em coletar o sangue do cordão umbilical placentário, após o nascimento do bebê, e não implica em nenhum dano para a mãe ou para a criança. “Percebemos que as mães, quando são esclarecidas, buscam contribuir, fazendo questão de ajudar”, ressalta Natércia Bruno.

O material coletado é encaminhado ao Posto de Coleta do Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário no HGCC. No local, a enfermeira responsável realiza o cadastro com as informações da mãe e do bebê, como peso, estado clínico, histórico gestacional, histórico de saúde da mãe, detalhes do parto, entre outros.

Em seguida, é encaminhado ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE), onde será armazenado e mantido pela criopresevação. Assim, ficará disponível para pacientes em tratamento de leucemia e outras doenças do sangue, nos casos em que precisem de transplante de medula óssea. Quanto mais sangue de cordão umbilical armazenado, mais chances e mais pessoas podem ser beneficiadas.


Fonte:Assessoria de Comunicação do HGCC

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