O Senado aprovou nesta terça-feira (18) o projeto de lei que torna mais
rígidas as regras para a Lei Seca. O principal ponto do texto é a
ampliação das possibilidades de provas, consideradas válidas no processo
criminal, de que o condutor esteja alcoolizado. Além do teste do
bafômetro ou do exame de sangue, passam a valer também "exame clínico,
perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em
direito".
A proposta já havia sido aprovada pela Câmara e segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Ainda de acordo com o texto, não será mais necessário que seja
identificada a embriaguez do condutor, mas uma "capacidade psicomotora
alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa
que determine dependência".
A lei atual ficou enfraquecida pela decisão tomada no fim de março pelo
Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que a embriaguez só poderia ser
comprovada pelo teste do bafômetro ou por exame se sangue. Na prática,
muitos motoristas se recusam a realizar os exames.
O projeto também dobra o valor da multa. A punição, que hoje é de R$
957,70, passa para R$ 1.915,40 - e esse valor é dobrado novamente caso o
motorista tenha cometido a mesma infração nos 12 meses anteriores.
Fonte: Portal G1
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