sexta-feira, 22 de março de 2013

Deputado José Airton é simpático à causa do MP

Em audiência com representantes do Ministério Público do Estado do Ceará, nesta sexta-feira (22) em seu gabinete, o deputado federal José Airton (PT) afirmou que promoverá o debate internamente em sua bancada. O petista ressaltou sua postura progressista e simpática ao papel desempenhado pelo MP na construção de nossa nação republicana.
Além do procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado, participaram da reunião o presidente da Associação Cearense do Ministério Público (ACMP), Rinaldo Janja; o presidente eleito da Associação Cearense do Ministério Público, Plácido Rios; a vice-procuradora geral, Eliani Nobre; e os promotores de Justiça Iran Sírio, Isabel Pôrto e Alfredo Leonel.
Ao fazer uma explanação panorâmica dos assuntos em pauta no Congresso Nacional, José Airton declarou ser “difícil” que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 37 seja posta em questão neste primeiro semestre. “Às vezes, a conjuntura política não favorece e esta PEC 37 não está nem sendo ventilada por nós”, disse, ao observar que existem demandas “mais urgentes” a serem resolvidas. Como exemplo o parlamentar citou vetos polêmicos sobre o fator previdenciário, da reforma da Previdência, do Código Florestal.
Ademais, ele disse que ainda há um impasse na agenda do Poder Legislativo. “No Congresso Nacional, não se vota nada sem consenso. É muito complexa uma votação sem consenso”, pontuou, acrescentando que o trabalho de convencimento contrário à PEC era “melindroso, por exigir certo grau de paciência”, ponderou.
Em razão de suas várias funções em diversas Comissões Temáticas e Frentes Parlamentares na Câmara Federal, José Airton confessou que ainda não se debruçou sobre os impactos da PEC 37. Ele adiantou ser fundamental a conversa com seu líder, o deputado federal José Guimarães (PT). “Particularmente, tenho uma posição muito simpática ao Ministério Público e vou me apropriar mais das informações (da campanha contra a PEC 37), mesmo porque o Ministério Público foi uma conquista da bancada mais progressista, da qual eu me filio” - argumentou.
Airton concordou com a fala do presidente eleito da ACMP, Plácido Rios, de ser um “retrocesso” para o povo brasileiro a exclusão do exercício investigativo pelo Ministério Público, Receita Federal, Banco Central, Coaf, Ibama, Previdência Social e Secretarias da Fazenda. “Temos compromisso com a sociedade e o Ministério Público tem um papel preponderante na  defensa dos interesses da sociedade”, disse, compreendendo a instituição ministerial como parte fundamental no processo jurisdicional.

Fonte: ASCOM

Nenhum comentário:

Postar um comentário