O abastecimento de água é regular, há energia elétrica e internet para quem mora na área mais urbanizada da cidade. Porém, nesse interior isolado nem mesmo a Defesa Civil (DC) tinha acesso até a hora do almoço desta terça-feira (2). Não se sabe se têm mantimentos ou quantos são os que tiveram casas danificadas ou destruídas. Um helicóptero e embarcações dão suporte à operação.
Desde a madrugada de domingo, o Rio Ponta Grossa passou a subir. Ele passa por bairros centrais e entrou em muitas casas, causando sujeira e prejuízos. Um técnico da DC disse que o nível deve ter aumentado 5 m. Aproximadamente 350 pessoas tiveram de deixar 125 casas. Na manhã desta terça, alguns moradores, voltando da casa de parentes e amigos, faziam a limpeza.
O estudante Guilherme de Paula, 14, ajudava o pai e o avô: “Estamos acostumados com o rio encher, mas uma vez a cada três anos, mais ou menos. Só que nunca desse jeito”. “Perdi o muro e o portão. Só. Graças a Deus”, dizia o motorista Lourival dos Santos, 50 [DSC_1793]. “Quem mora aqui é meu filho, mas temos aqui desde 1990, nunca isso aconteceu”.
Depois do alagamento, casas ficaram cheias de barro e lama (Foto: Vinícius Sgarbe/G1 PR) |
Todo o caminho pela BR-476 e depois pela PR-340, por onde veio a reportagem, tem marcas de erosão. Em muitos trechos a passagem é possível somente em meia pista, e em alguns casos à beira de barrancos recém formados.
Fonte G1.com
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